UMA REFLEXÃO SOBRE OS MITOS DA LINGUAGEM

Mirian Márcia Mullatti Silva¹ - mmulatti78@gmail.com

Weriky Fernando dos Santos Queiroz - werikyfernando@gmail.com

Vinicius de Freitas Rangel - viniciurangel1@gmail.com

Taíssa Bianca de Souza Pereira - taissabianca7@gmail.com

Heloísa Sabatini Andrade - helo2010sabatini@gmail.com

Kendue Henrique dos Santos Fernandes - kendue07@gmail.com

Rafael Petermann¹ - rafael.petermann@ifpr.edu.br

RESUMO: O objetivo deste trabalho é discutir sobre um dos mitos de linguagem apresentados por Bagno (2015) que supõe a necessidade de se conhecer a gramática normativa como pré-requisito para se falar e escrever "bem". Para tanto, empreendemos um estudo que consistiu (i) em um levantamento de dados via questionário eletrônico a fim de verificarmos se esse "mito de linguagem", já apresentado na edição de 1999 do livro Preconceito Linguístico, e mantida na edição do mesmo livro de 2015, também se manteria no contexto do noroeste paraense em 2018; (ii) e também em uma revisão de literatura com o intuito de compreendermos qual(is) concepções de linguagem estão relacionadas com tal posicionamento. Em termos de resultados, verificamos em nosso levantamento que grande parte das pessoas que participaram acreditam que a gramática seja essencial para se falar e escrever bem, e acreditamos que esse posicionamento esteja relacionado com uma concepção normativista de língua, que geralmente é a ensinada nas escolas e está presente nos materiais didáticos.

Palavras-chaves: Linguagem; Mitos da Linguagem; Variação Linguística

¹ Instituto Federal do Paraná - IFPR Paranavaí