SÍNTESE E AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTICÂNCER DE PROTÓTIPOS A FÁRMACOS E IMPACTOS SOCIAIS DOS TRATAMENTOS CONVENCIONAIS

Katarina Junglos Botelho¹ - ktarinajb@gmail.com

Isabella Coelho Silva¹ - isabellacoelhosilva7@gmail.com

Vanessa G. Alves Olher¹ - vanessa.olher@ifpr.edu.br

RESUMO: Um dos problemas de saúde pública mais frequentes na contemporaneidade é o câncer. Esta doença afeta milhões de pessoas no Brasil e no mundo e apesar dos esforços para desenvolver fármacos eficientes e acessíveis à população eles são caros e muito tóxicos às células humanas. Os tratamentos convencionais mais utilizados são a quimioterapia e a radioterapia que, apesar de se mostrarem relativamente eficazes, geram ao paciente uma série de efeitos colaterais. Além disso, os gastos econômicos desses medicamentos também são elevados e isso afeta ainda mais o já onerado Sistema Único de Saúde (SUS). Dessa forma, o proposto trabalho teve como objetivo além de estudar os impactos causados pelos tratamentos convencionais na vida dos pacientes, sintetizar protótipos a fármacos com potencial anticâncer que apresentem maior seletividade às células humanas e, consequentemente, menor toxicidade. Para tanto, fora explorada a classe das N-Acilhidrazonas, moléculas orgânicas que já apresentam, na literatura, resultados positivos no que tange sua atividade antituberculose e antimicrobiana. A metodologia de síntese ocorreu por meio da condensação equimolar dos reagentes solubilizados em etanol e sujeitos a catálise ácida, utilizando-se de um aldeído (vanilina) e de duas hidrazidas (isoniazida e benzoidrazida) para a obtenção da N-acil I e da N-acil II, quais apresentaram rendimento de 94% e 96%. Além disso, os compostos finais foram submetidos ao procedimento de Cromatografia em Camada Delgada (CCD) para avaliação de sua pureza, bem como a determinação do ponto de fusão através da metodologia de Tubo de Thiele, e por fim submetidos aos testes biológicos. Com relação aos resultados obtidos, os compostos apresentaram 100% de pureza e suas médias de ponto de fusão resultaram em: de 105ºC á 113,3ºC para a N-acil I e de 251,6ºC á 260ºC para a N-acil II. No que tange os testes biológicos, espera-se que estas moléculas orgânicas apresentem potencial anticâncer para que possam ser utilizados no tratamento dessa doença que afeta e mata milhões de pessoas todos os anos.

Palavras-chaves: Câncer, N-acil-hidrazonas, Síntese, Fármaco.

¹ Instituto Federal do Paraná - IFPR Paranavaí