LITERATURA E HOLOCAUSTO: UM OLHAR SOBRE O DIÁRIO DE ANNE FRANK

LITERATURA E HOLOCAUSTO: UM OLHAR SOBRE O DIÁRIO DE ANNE FRANK

Felipe Ortiz Bueno¹ - felipeorbu@gmail.com 

Gabrielen Silva de Abreu¹ - gabrielenabreu@gmail.com 

Gabriela Fujimori da Silva (orientadora)¹ - gabriela.fujimori@ifpr.edu..br 


RESUMO: Zygmunt Bauman, em Modernidade e Holocausto, observa que a tentativa de silenciar as memórias do Holocausto e não querer encará-las é exatamente pela possibilidade de não ter sido uma aberração da civilização moderna, mas que tenha revelado o outro lado de uma mesma sociedade. Desse modo, a importância de lembrar o Holocausto não se dá na perspectiva de punir criminosos, mas como um alerta, no sentido de se pensar no dever moral acima da racionalidade. A literatura, dada sua capacidade plurissignificativa, permite o registro transfigurado e/ou representativo da realidade, muitas vezes, experiências sobremaneira negativas como é o caso do evento maligno que foi o Holocausto. Nesse sentido, este trabalho tem como objetivo analisar O Diário de Anne Frank, obra literária contemplada no Plano Nacional do Livro e do Material Didático 2018, e compreender o processo de construção da narrativa, bem como refletir sobre a importância e relevância da obra para a literatura e a história. Os estudos serão ancorados em pressupostos teóricos da crítica literária, assim como de outras áreas do conhecimento, tais como história, filosofia e sociologia à luz da literatura. Dentre os estudiosos a subsidiarem este trabalho estão Antonio Candido (2006), Zygmunt Bauman (1998) e Seligmann-Silva (2000).

Palavras-chave: Literatura, Holocausto, Anne Frank


¹Instituto Federal do Paraná - IFPR Paranavaí

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