FATOR DE PROTEÇÃO SOLAR DE COMPOSTOS VEGETAIS E SEU POTENCIAL PARA ELABORAÇÃO DE FITOCOSMÉTICOS

FATOR DE PROTEÇÃO SOLAR DE COMPOSTOS VEGETAIS E SEU POTENCIAL PARA ELABORAÇÃO DE FITOCOSMÉTICOS

Guilherme Luciano Mendes Martins¹ - mendesgui.gm@gmail.com 

Isabela Viana de Oliveira¹ - iovianadeoliveira@gmail.com 

Renata de Souza Panarari¹ - renata.antunes@ifpr.edu.br 

Aline Finger Teixeira¹ - aline.finger@ifpr.edu.br


RESUMO: Fitocosméticos são produtos obtidos a partir de vegetais, dos quais muitos, além de suas propriedades cosméticas, exercem alguma atividade biológica e fisiológica. Os extratos vegetais podem ser utilizados como substitutos dos derivados de animais, minerais e petróleo, gerando um impacto na agricultura e economia regional. Vários compostos vegetais apresentam fotoproteção, possibilitando a sua utilização em formulações de protetores solares. Diante do exposto, a presente proposta tem como objetivo principal avaliar o potencial fotoprotetor de compostos vegetais e propor a formulação de um fotoprotetor corporal natural. Na etapa inicial foi realizado um breve levantamento bibliográfico, e a partir deste foram selecionados compostos que poderiam apresentar fator de proteção solar (FPS), de acordo com os parâmetros da ANVISA. O FPS dos compostos foi determinado pelo método espectrofotométrico desenvolvido por Mansur (1986). Os extratos vegetais testados foram: manteiga de cacau (Theobroma cacao), manteiga de murumuru (Astrocaryum murumuru), resina de sangue de dragão (Croton lechleri), óleo resina de alecrim (Salvia rosmarinus), óleo essencial de canela (Cinnamomum verum), e os óleos de café verde (Coffea robusta), buriti (Mauritia flexuosa), abacate (Persea americana), urucum (Bixa orellana), camomila (Matricaria chamomilla), avelã (Corylus avellana) e framboesa (Rubus idaeus). Para a formulação do fotoprotetor corporal foram identificados o óleo de café verde, resina de sangue de dragão e óleo resina de alecrim. A média aritmética do FPS destes extratos foi de 3,046, 3,820 e 7,378 respectivamente. Apenas um destes compostos enquadra-se nos parâmetros da ANVISA (mínimo 6). No entanto, os demais podem ser utilizados como potencializadores de FPS, ou devido à outras propriedades cosméticas. Nas etapas seguintes, outros testes de FPS serão realizados e será proposta a formulação do fotoprotetor corporal. Espera-se que o produto tenha impacto na sustentabilidade e na saúde do consumidor, uma vez que o fotoprotetor natural, em substituição aos produtos sintéticos, tem menor chance de causar alergias, dermatites, inflamações, entre outros, e podem ser desenvolvidos sem impacto ambiental, além de levar em conta as potencialidades regionais.

Palavras-chaves: fotoproteção, compostos vegetais, fotoprotetor natural.


¹ Instituto Federal do Paraná, Campus Paranavaí

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